O Festival Malungo presta uma homenagem à Cultura Negra, com a realização de shows em vídeo, de 08 artistas representativos da música Negra.

Uma mostra de música inédita reunindo atrações musicais de nichos e estilos variados da música popular brasileira, que ressaltam nossa matriz africana, como o samba, jongo, capoeira, samba de roda, samba rock, choro, afro, batuque de umbigada, samba de bumbo, partido-alto, entre outros.

Na programação do festival, teremos: Adriana Moreira, Henrique Araújo, A Quatro Vozes, Zé Eduardo, Grupo Paranapanema, Luana Bayô, Mestre Plinio & Angoleiro Sim Sinhô e Fanta Konate.

As atrações vão ao ar nos dias 05 à 12 de julho, sempre a partir das 21h, no canal da Pôr do Som no YouTube – www.youtube.com/pordosomcultural

05/07 – 2ª feira – Adriana Moreira – Santa Segunda – Samba raiz
06/07 – 3ª feira – Henrique Araújo – O Choro Negro – Choro
07/07 – 4ª feira – A Quatro Vozes – Brasilidades – Música popular
08/07 – 5ª feira – Zé Eduardo – Fechado pra Balanço – Soul e Mpb
09/07 
– 6ª feira – Grupo Paranapanema – Segura nessa pisada – Samba raiz, Jongos e Batuques

10/07 – Sábado – Luana Bayô – Tambú – Vissungos, Jongos e Samba raiz
11/07 – Domingo – Mestre Plinio e Angoleiro Sim Sinhô – A Luta Continua – Capoeira
12/07 – 2ª feira – Fanta Konate – Donabá – Música Africana

Malungo – Amigo, Companheiro, camarada.
Aquele que não deixa o companheiro no meio do caminho.

 

ADRIANA MOREIRA – Santa Segunda

Adriana Moreira tem dois álbuns lançados: “Direito de Sambar” (2006), dedicado inteiramente à obra do compositor baiano Batatinha e “Cordão” (2015), fruto de intensa pesquisa musical. Ao longo dos seus 20 anos de carreira completados em 2018, a cantora apresentou-se nos principais palcos de São Paulo e esteve ao lado de grandes nomes da nossa música brasileira, como Monarco, Dona Ivone Lara, Eduardo Gudin, Wilson Moreira e Paulinho da Viola. Em 2016, representou o Brasil no Primeiro Festival de Música de Marrocos. Amante do samba, a cantora possui um timbre de voz característico e sua técnica alia potência e suavidade, lembrando o cantar de suas principais referências: Elizeth Cardoso e Clara Nunes.

No espetáculo musical “Santa Segunda”, Adriana Moreira apresenta ao público um repertório original, construído ao longo dos sete anos em que esteve à frente das noites de segunda-feira no renomado bar e casa de shows paulistana Ó do Borogodó. Entre 2010 e 2017, adentrar aquele espaço no primeiro dia da semana era ser levado através da voz de Adriana a um encontro com clássicas interpretações de Clara Nunes, Clementina de Jesus, Elis Regina e Elizeth Cardoso, em canções de Nelson, Cartola, Wilson, Nei, Gudin, Vergueiro e tantos outros compositores do nosso panteão. Os músicos e musicistas que se uniram em torno da Adriana sob o nome de Cordão levaram a sério a ideia de fazer samba. Estudaram arranjo por arranjo, nota por nota, timbre, sotaque e andamento dos maiores instrumentistas da nossa música. O entrosamento do grupo transborda quando a primeira música começa e se entrelaça até o último acorde soar.

Adriana Moreira apresenta, especialmente para o Festival Malungos, um retrato fiel das noites imortalizadas pelo chão e balcão do famoso bar paulistano. O nome do show deriva da memória afetiva da cantora, nascida em uma família que carrega a benzedura e a devoção às almas. Quando menina, Adriana sempre ouvia sua tia Matilde dizer em voz alta: “Adorei as almas benditas e consagradas!”. E foi por isso que, quando surgiu o convite para ocupar as noites naquele espaço que se localiza ao lado do Cemitério São Paulo, justamente no dia das almas santas, não houve outro nome possível, como não há outro nome e nem outro formato possível para esse show. Com vocês: Santa Segunda!

Repertório

  • O samba bate outra vez (Maurício Tapajós/ Paulo César Pinheiro)
  • Não Chore, não (Roberto Santana) / Tristeza que se Foi (Adylson Godoy)
  • Verde (Eduardo Gudin e Costa Neto)
  • Nação (João Bosco e Aldyr Blanc)
  • Obsessão (Miabeau) / Enlouqueci (João Sale/Luiz Soberano)
  • Cai Dentro (Baden Powell e Paulo César Pinheiro)
  • Embala eu (Albaléria) / Santa Barbara (tradicional/ domínio público) / Sai de baixo (Eduardo Marques)
  • Árduo retrato (Marcos Alma)
  • Inaê (Marcelo Menezes/Paulo César Pinheiro)

HENRIQUE ARAÚJO QUARTETO – O Choro Negro

Henrique representa atualmente importante referência do cavaquinho e do bandolim no cenário musical do Brasil. Atua há mais de quinze anos com músico, integrando diversos grupos importantes e acompanhando nomes de destaque, como Nelson Sargento, Izaías Bueno de Almeida, Renato Teixeira e Zeca Baleiro, entre tantos outros. Há 12 anos acompanha a cantora Fabiana Cozza, com a qual gravou quatro discos e já se apresentou em diversos países como Moçambique, Cuba, Cabo Verde, Angola, EUA, França, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Marrocos. Em 2018, lançou O Choro do Sertão, seu primeiro disco solo, inteiramente dedicado às composições instrumentais de Dominguinhos. Assinou a co-direção musical, ao lado de Gian Correa, do disco Francineth & Batuqueiros e sua Gente, vencedor do Prêmio Profissionais da Música 2019, na categoria Samba.

Atualmente, com 35 anos, é professor e fundador da Escola de Choro de São Paulo e professor da Escola de Música do Auditório do Ibiraquera, é diretor musical dos grupos Cordão Assim é que é e Batuqueiros e Sua Gente. Integra os grupos Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo, Hércules Gomes e Regional, Gian Correa Quinteto, além de acompanhar o compositor Douglas Germano.

Formado por Henrique Araújo (bandolim e cavaquinho), Xeina Barros (percussão), Marcelo Miranda (piano e violão) e Vanessa Ferreira (contra-baixo acústico), o quarteto tem como objetivo interpretar obras de músicos e musicistas afro-brasileiros (as).

No repertório, o quarteto apresenta composições de nomes consagrados da música negra brasileira como Pixinguinha, Laércio de Freitas, Anacleto de Medeiros, além de apresentar composições dos próprios integrantes.

Repertório

  • Choro Negro (Paulinho da Viola e Fernando Costa)
  • É isso ai bicho (Esmeraldino Salles)
  • As travessuras de Tetê e Narinha (Henrique Araújo)
  • Camarão (Henrique Araújo)
  • Ingênuo (Pixinguinha/ Benedito Lacerda/ Paulo Cesar Pinheiro)
  • Três estrelinhas (Anacleto de Medeiros/ Jose Martin Guimarães de Moraes)
  • Saudades do Guará (Bonfiglio de Oliveira)
  • Serelepe (Xeina Barros/ Vitor Casagrande)
  • Ao nosso amigo Esmê (Laércio de Freitas)

A QUATRO VOZES – Brasilidades

O Grupo mineiro A QUATRO VOZES, agora em trio, formado pelas irmãs Dora, Jurema e Jussara Otaviano, apresentam a diversidade musical do nosso país. É uma das grandes referências entre os atuais grupos vocais dedicados à MPB. O trabalho se destaca pelos arranjos vocais elaborados e escolha do repertório, baseado em pesquisas sobre as raízes da música popular brasileira, tendo como maior característica a brasilidade, o som negro e a música do interior de Minas Gerais

O grupo nasceu na década de noventa, com 3 discos lançados e diversas participações, foram finalistas do prêmio Tim como melhor disco MPB e se apresentaram em diversos estados do Brasil e Festivais internacionais.

Em Brasilidades, acompanhadas pelos instrumentistas Brau Mendonça no violão e Cássia Maria na percussão, apresentam músicas e ritmos brasileiros, que remetem as influências da cultura africana e do negro no Brasil.

Repertório

  • Vila Rica (Lula Barbosa)
  • Navegante (Daniel Reverendo)
  • Casa Aberta (Flavio Henrique)
  • Pelas ruas de Barão (Juarez Otaviano)
  • A Cara do Brasil (Vicente Barreto/ Celso Viáfora)
  • Noticias do Brasil (Milton Nascimento/ Fernando Brant)
  • Baião da Rua (Nonato Luiz/ Fausto Nilo)
  • Amor não se compra – Jussara Otaviano
  • Angola (Paulo César Pinheiro/Theo de Barros)
  • Quenda (Domínio Público)
  • Ta caindo Fulô (Domínio Público)
  • Candongueiro (Nei Lopes/ Wilson Moreira)

ZÉ EDUARDO – Fechado pra Balanço

Zé Eduardo é um músico já bem conhecidos na cena paulistana. Com 25 anos de carreira profissional e um disco solo, fundou várias bandas e projetos ao longo dos anos, apresentando um trabalho alegre e dançante: a tal da MPB (Música Preta Brasileira).

Em Fechado pra balanço, Zé Eduardo junta-se mais uma vez a seu parceiro musical Rafa Moraes e convidam um time experimentado, pra botar a galera pra balançar! Na bateria Ítalo Vinicius, no baixo Beto Vasconcelos, no teclado Marcelo Maita, no trombone Edy Trombone e na guitarra, direção musical e arranjos Rafa Moraes. O repertório vai do samba rock ao pop soul, passeando pelos grooves da música preta e uma pitada de românticas.

Repertório

  • Paixão Maluca – Thiago Lima e Fernando Procópio
  • Ouve aí – Marco Vilane e Léo Nogueira
  • Ninguém vai tirar você de mim – Edson Ribeiro e Hélio Justo
  • Meus segredos – Zé Eduardo, Deley Antonelli, Serginho Jabaquara
  • Negro gato – Getúlio Cortês
  • Cheirando a poema – Rafa Moraes, Cláudio Pinto e Silvio Mamedes
  • Maneiras – Silvio da Silva
  • Mexericos da Candinha – Roberto Carlos e Erasmo Carlos
  • Anti –samba – Raul Macedo
  • Fechado pra Balanço – Zé Eduardo e Rafa Moraes

GRUPO PARANAPANEMA – Segura nessa pisada

O grupo Paranapanema reúne músicos, militantes da valorização e reconhecimento das culturas tradicionais brasileiras que vêm, desde 2004, construindo um trabalho que exalta as tradições de matriz africana do sudeste, patrimônio cultural pouco conhecido e reconhecido, sobretudo pela população do estado de São Paulo, e um repertório que faz o elo entre as origens do samba paulista, as manifestações de raízes e o samba presente nos grandes centros urbanos.

“Segura nessa pisada” mostra a influência das vivências de seus integrantes com as comunidades e com os mestres da cultura popular dos Jongos, do Batuque de Umbigada (Piracicaba, Tietê e Capivari), do Samba de Bumbo, do Samba de Terreiro (interior de SP) e dos Congados e ternos de Moçambique, e os mestres e compositores contemporâneos ligados ao samba e as linguagens musicais de São Paulo, durante a trajetória de mais de 15 anos do grupo.

Repertório

  • Licença (Rosângela Macedo)
  • Ora Bravo (Henricão)
  • Eu vou mostrar (Geraldo Filme)
  • Samba no Cruzeiro (Rosângela Macedo)
  • Quem é aquela de saia rendada (ponto aprendido com a Comunidade Samba Lenço de Mauá)
  • Festa de Benedito (Luiz Fonseca Lobo)
  • Ditado antigo (Toniquinho Batuqueiro)
  • Buliu com fogo (Rosângela Macedo)
  • Navegante/Nego Dito (Daniel Reverendo)
  • No fundo do mar/ Banzo (Rosângela Macedo)
  • A morte de Chico Preto (Geraldo Filme)
  • São Paulo antigo (Silvio Caldas)
  • Alumeia / Segura nessa pisada (Rosângela Macedo)
  • Por ti eu me rasgo todo (Avelino Ferreira)
  • Vou-me embora na beira do caminho (Rosângela Macedo)

LUANA BAYÔ – Tambú

Luana Bayô é cantora, compositora e educadora paulistana. Seu trabalho é fortemente marcado pela presença dos da música negra em diáspora. Em  “Tambú”, entramos em contato com canções autorais e releituras que trazem como tema a espiritualidade, a magia, os feitiços e encatarias  perpassadas por uma musicalidade Congo-Angola, Mandingue, Cabocla, Diaspórica. São vissungos, sambas, jongos  e outras músicas que fizeram e fazem parte da sua trajetória e hoje são apresentados com uma nova roupagem. Com direção musical de Giovanni Diganzá e direção artística de Martinha Soares, “Tambú” conta com a participação de Xeina Barros e Cauê Silva na percussão, Thayná Oliveira no violoncello e Mayara Almeida no sax e flauta.

Repertório

  • Baticum de Bará (Luiz Antonio Simas)
  • Canto de Reza (domínio público)
  • Chefe da Macaia (Luiz Antonio Simas/ Suriel Ribeiro)
  • Nzambi (Liceu Vieira Dias)
  • Senhora das Ventanias (Luana Bayô/ Luedji Luna) 
  • Refúgio (Ravi Landim)
  • Calunga (Luana Bayô) – Poesia da Terra Vermelha (Fabiana Carneiro Silva)
  • Quem anda na beira do mar (Anecide Toledo)
  • Linda Manhã (Zeca da Casa Verde)
  • Jombô (vissungos/ domínio público)
  • Foi na beira do mar (Mestre Totonho/ Ponto de Jongo de Tamandaré)

MESTRE PLÍNIO E ANGOLEIRO SIM SINHÔ – A Luta Continua

Fundado em 1993 por Mestre Plínio o grupo Angoleiro Sim Sinhô vem atuando de maneira sistêmica e contínua na valorização da Capoeira Angola na cidade de São Paulo e dos saberes tradicionais de mestres e mestras. O grupo conta com sua sede na Lapa além dos núcleos (São Bernardo, Atibaia, São Roque, Florianópolis, La Plata na Argentina, Atenas na Grécia e em Madrid na Espanha).

Ponto de referência ao longo dos últimos 28 anos para capoeiristas do mundo todo, o Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô vem nesse período de existência realizando diversas atividades ligadas às culturas de matriz Africana no Brasil. Eventos, discos, seminários, transmissões ao vivo, mobilização comunitária, afoxé, dança, capoeira, samba de roda e candomblé são algumas frentes de atuação do grupo, sempre trazendo os saberes populares dos antigos mestres e mestras fazendo a ligação com os desafios atuais da militância popular a favor da cultura negra no Brasil.

O primeiro disco gravado intitulado de Angoleiro Sim Sinhô teve a participação dos mestres, Môa do Katendê, Mestre Jogo de Dentro, Mestre Gaguinho e Mestre Bigo além de Mestre Plínio e sua bateria referência na Capoeira Angola.

O novo trabalho “A Luta Continua” traz participações especiais de Mestre Limãozinho e Mestra Janja. O repertório quase todo autoral mostra a capacidade de transformação da Capoeira Angola e de ser atual sem perder o elo com as tradições. As músicas de Mestre Plínio, Mestre Limãozinho, Mestra Janja, Mestre Pedro Peu, Mestre Rouxinho, Mestre Gafanhoto dão atualidade à capoeira angola e mostram que ela está mais viva do que nunca. Além disso, um texto feito pela contra mestra Renata Kabilaewatala, traz a reflexão: pelo que luta a capoeira angola? Uma seqüência de toques das tradicionais escolas de capoeira angola dos antigos mestres dá o toque final ao trabalho liderado por Mestre Plínio. Asè!

Repertório

  • Donzela Teodora (domínio público) / Dois, dois, dois (Mestre Peu) / Toma cuidado Zé / O caçula de casa (Mestre Plínio)
  • A luta continua / Viola chorou e eu ouvi / Meu amigo foi embora / Vadea, vadea, Angoleiro (Mestre Peu)
  • Pelo que luta a Capoeira Angola – texto de Renata Kabilaewatala
  • Fazenda Roseira / Angola é complicativo / Capoeira é luta ou dança / Na fala do Imperador Mestre Môa é luz (Mestre Limãozinho)
  • Reparação (Mestra Janja) / Quem vem lá sou eu / Paranaê / Oi sim, sim, sim / Vamos apanhar areia / É preto, é preto, Kalunga (domínio público)
  • Natureza / Mestre Jogo de Dentro Falou (Mestre Plínio) / Alô Meu canário (Rayan Albuquerque) / Torpedeiro e o navegador (Mestre Roxinho)
  • Viela da Emma (Mestre Gafanhoto/ Bento Andreato)

FANTA KONATÊ E DJEMBEDON – DONABÁ

Fanta Konatê, cantora, bailarina, compositora e coreógrafa. Filha do Mestre Percussionista Famoudou Konatê, da Guiné-Conacri, Fanta é especializada em danças tradicionais e contemporâneas do Oeste Africano. Trabalhou com diversos Balés de Conakry e domina a cultura das aldeias Malinkês, da região do Hamaná, desde que nasceu.

Realizou shows e oficinas no Japão, Polônia, Suécia, Estados Unidos, Chile, Argentina e em mais de cinqüenta cidades no Brasil, promovendo o intercâmbio cultural associado ao desenvolvimento sustentável. Estreou como cantora em 1996 no disco Rhythms and Songs of Guinea, do Mestre Famoudou Konatê. Lançou seu primeiro disco de músicas tradicionais, Djubafedeá, em 2007  e em 2018, lançou, seu disco de composições autorais. Cantou no tema de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, representando a vinda dos africanos ao Brasil, e recebeu o Prêmio Luíza Mahin da Coordenadoria do Negro da Prefeitura de São Paulo em reconhecimento ao seu trabalho de promoção da cultura africana no Brasil.

Fundadora e atual presidente do Instituto África Viva (localizado em Ribeirão Preto-SP), lançou recentemente a marca Konateyá, de moda africana. Em 2020, fez campanha para a produção de alimentos na Guiné, para enfrentar os efeitos da pandemia de covid-19. Desde 2008, luta pela construção do Instituto África Viva na Guiné, com o objetivo de promover a vida, o desenvolvimento humano e a autossustentabilidade por meio da permacultura, da educação, da preservação cultural, da produção de alimentos com agricultura sintrópica e de energias renováveis.

Em “Donabá”, Fanta Konatê apresenta um repertório de composições próprias e músicas tradicionais de sua aldeia natal na Guiné Conacri e uma homenagem à grande estrela Miriam Makeba que morou na Guiné nos tempos de exílio do Apartheid. Donabá significa “A grande Bailarina” em Malinkê, onde há o ritmo que homenageia as bailarinas virtuosas da cultura Mandén, herdeira do Império de Mali (Séc XIII), um dos temas deste disco.  Neste show, a cantora é acompanhada pelo grupo Djembedon, dirigido por Luis Kinugawa (Djembê, Ntama e Guitarra base) e com os integrantes  Koria Konatê (voz e danças),   Bangaly Konatê (djembê),  Josué dos Santos (sax soprano) , Manu Neto (sangban), Fabio Serra (kenkenis), Barba Marques (dunumbá) e Otávio Teixeira (guitarra). Os figurinos foram criados pela marca KONATEYÁ de Fanta Konatê.

Repertório

  • Malouyamé (Miriam Makeba)
  • Ne Yeré (Fanta Konate)
  • Diallá (Fanta Konate)
  • Donabá (domínio público)
  • Konkobá (domínio público)
  • Matadi (domínio público)

Ficha técnica:

Equipe

Realização: Pôr do Som Produções
Produção Executiva: Sérgio Mendonça
Direção de Produção: Leonardo Escobar
Entrevistas: Bento Andreato
Curadoria e Direção Artística: Sérgio Mendonça
Projeto gráfico e Comunicação: Patrick Karassawa
Assistente de Produção: José Marcos Pires Bueno
Direção de Arte e Cenografia: Nani Oliveiras
Apresentação: Martinha Soares e Naloana Lima
Assessoria de Imprensa: Verbena Comunicação
Redes Sociais: Julia Coelho
Música abertura: Jombô (vissungos/ domínio público) – Luana Bayô

Direção Audiovisual: Beto Mendonça
Gravação: Estúdio 185 Apodi
Técnico de Som: Gustavo do Vale e Beto Mendonça
Câmeras: Bruno Marques, Luzia Barros e Chrys Galante
Câmera e Assistência: Gabi Oliveira
Edição ao vivo: Bruno Marques
Finalização: Beto Mendonça e Jeannine Gentile

Projeto realizado com recursos da Lei Aldir Blanc, Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.